Sociedade Brasileira de Cardiologia publicou nova Diretriz de Ergometria
13/05/2024, 14:59 • Atualizado em 13/05/2024, 15:08
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O Documento reúne atualizações importantes sobre um dos exames clínicos mais conhecidos entre a população, e de amplo acesso nos sistemas públicos e privados de saúde
Uma nova Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia, atualizou os conceitos e consensos, do ponto de vista científico, de um dos exames clínicos mais conhecidos entre a população e de amplo acesso nos sistemas públicos e privados de saúde: o Teste Ergométrico ou Teste de Exercício (TE).
Dentre os muitos destaques na recém lançada Diretriz Brasileira de Ergometria em População Adulta, constam as necessárias adequações do exame em cenários de síndromes respiratórias. Além disso, há uma ampla abordagem sobre a associação do TE ao ecocardiograma e à cintilografia de perfusão miocárdica, juntamente com particularidades da realização do exame em muitas cardiopatias adquiridas e congênitas.
Esta Diretriz, organizada pelo Departamento de Ergometria, Exercício, Cardiologia Nuclear e Reabilitação Cardiovascular (DERC), consolida e atualiza, em um único documento, todas as informações e recomendações presentes nas diretrizes anteriores da SBC sobre o tema, abordando novos aspectos não considerados nos documentos anteriores.
O TE recebe a denominação de Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) quando, durante o exame, são também avaliados os parâmetros pulmonares ventilatórios (ergoespirometria) e realizada a análise dos gases no ar expirado, com determinação direta de consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (CO2).
O exame permite investigar a sintomatologia, diagnosticar e quantificar (densidade) as arritmias e estratificar o risco de morte súbita cardíaca (MSC). Apresenta, também, papel relevante nos distúrbios de condução atrioventricular e intraventricular na investigação de suas causas, repercussões e decisões terapêuticas.
“O Teste Ergométrico, que está amplamente disponível no Brasil a um custo acessível, tem reconhecida utilidade na prática clínica. É uma importante ferramenta de diagnóstico, para estratificação de risco e determinação de prognóstico em pacientes com doença cardíaca conhecida ou suspeita. Permite, também, avaliar a repercussão das doenças cardiovasculares e a eficácia de terapêuticas implementadas”, destaca o cardiologista Tales de Carvalho, coordenador da Diretriz, membro da SBC e pesquisador da Universidade do Estado de Santa Catarina.
Acesse a Diretriz