A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) tem se posicionado ativamente contra a revogação da Resolução CFM nº 2.135/2015, uma medida que pode impactar significativamente a atuação dos cardiologistas nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) cardiológicas do país. A entidade vem promovendo uma ampla mobilização para sensibilizar autoridades e profissionais de saúde sobre os riscos dessa decisão para a assistência cardiovascular.

Por meio de publicações em suas redes sociais e do engajamento de lideranças médicas, a SBC tem destacado os impactos da medida, que compromete a atuação de mais de 20 mil cardiologistas e pode afetar a qualidade do cuidado prestado aos pacientes em estado crítico. Em manifestação pública, o presidente do Conselho Administrativo da SBC, Paulo Caramori, ressaltou a excelência da cardiologia brasileira e a importância de garantir que especialistas continuem liderando as UTIs cardiológicas.

O movimento conta ainda com a participação de outros representantes da entidade, como Carlos Dornas, que analisou os reflexos da revogação e reforçou a necessidade de preservar a autonomia dos cardiologistas no cuidado intensivo. A SBC também tem chamado atenção para o fato de que, em países como Estados Unidos, Canadá e nações europeias, a liderança das UTIs cardiológicas é compartilhada ou mantida por especialistas da área, alinhando-se às melhores práticas internacionais.

Com essa iniciativa, a SBC segue firme na defesa dos cardiologistas e da qualidade assistencial, buscando diálogo com o CFM para que a decisão seja revista. A entidade segue mobilizando a comunidade médica e incentivando a participação de todos na defesa da boa prática cardiológica no Brasil. Acompanhe todo o movimento pelos canais oficiais da SBC.