SBC apoia campanhas de vacinação contra a gripe para adultos
13/03/2017, 11:52 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30
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Cardiopatas são mais predispostos a complicações
A Sociedade Brasileira de Cardiologia tem apoiado iniciativas de campanhas que indicam a imunização contra a influenza como a melhor forma de prevenção para os riscos da gripe principalmente em pacientes com doenças cardiovasculares crônicas, como insuficiência cardíaca, doença coronariana e hipertensão.
“Para quem possui a saúde debilitada por problemas cardíacos, existe um maior potencial de infecção com complicações, levando a uma pneumonia com chances de hospitalização”, comenta o presidente da SBC, Marcus Bolívar Malachias. Outros fatores de risco precisam de atenção, como tabagismo, diabetes e colesterol alto. “Pacientes que realizaram transplante de coração também devem se vacinar anualmente”, complementa Marcus.
O estudo “Influenza em pacientes com doenças cardíacas”¹ aponta evidências de que a influenza pode causar miocardite, arritmias cardíacas e desencadear infarto, causando complicações graves e óbito, até mesmo em pessoas previamente saudáveis. A vacinação reduz significativamente o risco de complicações em pacientes com doenças que comprometem o funcionamento correto das artérias e vasos sanguíneos.
A efetividade da vacina contra a gripe pode variar de uma temporada para outra. Também pode mudar dependendo da pessoa que recebe a vacina, de acordo com sua idade e estado de saúde e conforme a semelhança ou “compatibilidade” entre os vírus incluídos na vacina e aqueles disseminados na comunidade. Apesar dessas variações, estudos demonstram que, caso indivíduos vacinados contraiam a enfermidade, os sintomas serão mais leves, além de diminuir o risco de hospitalização.
O Ministério da Saúde publicou um Informe Técnico da 19ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza que está disponível no seguinte link: http://socios.cardiol.br/2014/pdf/2017/informe-campanha-gripe-2017.pdf
1. Bricks LF et al. Influenza em pacientes com doenças cardíacas. J. Health Biol Sci. 2015; 3(3): 165-171. doi: 10.12662/2317-3076jhbs.v3i3.200.p165-171.2015.