O SBC vai à Escola foi apresentado e foram discutidos os desafios para a nacionalização do programa. O diretor de Promoção da Saúde Cardiovascular, Fernando Costa, anunciou as etapas já trilhadas e os caminhos construídos para levar o SBC vai à Escola a outros estados. “O programa vem sendo implantado com êxito no Estado de São Paulo, em parceria com a Socesp e Secretaria de Educação, e é natural que esse modelo seja replicado. Os estados que já estão estruturando o programa são: Goiás, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal”, anunciou Costa. A integrante do Comitê da Criança e do Adolescente, Carla Lantieri, contou, durante o Fórum, como foi a transição do “Coração de Estudante”, que nasceu em São Caetano do Sul, região Metropolitana de São Paulo, para o SBC vai à Escola.

Silvia Cury abordou a visão do psicólogo na implantação do programa, a nutricionista Aline Tenório tratou das questões envolvendo a alimentação saudável e a educadora física Katia De Angelis falou da sensibilização e conscientização da importância da prática da atividade física regular. A também nutricionista Giorgia Russo Tavares proferiu uma apresentação sobre a intersetorialidade do programa.

Tânia Martinez destacou o êxito do programa em Itapetininga, que há décadas faz prevenção cardiovascular nas escolas públicas, e adotou o SBC vai à Escola. Francisco Saraiva abordou questões envolvendo a promoção da saúde com ferramentas da educação e apresentou dados de um mutirão em Campinas sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares entre os jovens. A também integrante do Comitê da Criança e do Adolescente, Ieda Jatene, contou a história e ressaltou a importância do Comitê ao longo dos anos. Ieda Jatene coordenou o Fórum juntamente com a presidente do Departamento de Cardiopatias Congênita e Cardiologia Pediátrica, Andressa Mussi Soares, que destacou a importância do bom hábito alimentar a ser incentivado desde cedo nas crianças.

O presidente da SBC, Oscar Dutra, ressaltou a importância da prevenção das doenças cardiovasculares que devem começar na infância e adolescência. Dutra fez um agradecimento especial ao Comitê da Criança e do Adolescente pelo trabalho que vem desempenhando e à parceria com Socesp.