Os principais pontos da cardiologia abordados mundialmente nos congressos de 2023
06/10/2023, 10:42 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30
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Para fechar o 78º Congresso Brasileiro de Cardiologia (CBC), especialistas apontaram os highlights do que há de mais novo na área.
O Congresso terminou na tarde de sábado, 30, com uma conversa sobre os principais pontos abordados mundialmente nos eventos científicos deste ano. Sob coordenação de Jorge Ilha Guimarães, presidente do 78º CBC, e Paulo Cesar Jardim, membro da Comissão Executiva Organizadora da Programação Científica (CECon), cinco especialistas destacaram o que consideraram mais importante em cada área.
Jorge Ilha agradeceu a presença de todos, e cumprimentou o Paulo Cesar Jardim, que será o presidente do 79º Congresso Brasileiro de Cardiologia, que acontece em 2024, em Brasília. “Convido todos os participantes a irem a Brasília no próximo ano – o Congresso será de sexta a domingo – e respondam depois o que acham que poderíamos acrescentar na programação de 2024”, disse ele.
Tópicos
Luis Beck da Silva Neto, Professor da Faculdade de Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, falou sobre insuficiência cardíaca e citou os principais pontos abordados, tais como diuréticos, obesidade e IC, ferro EV, ablação de FA em IC e ECMO.
Carlos Eduardo de Souza Miranda, Mestre pela Universidade Federal da Universidade de Minas Gerais recorreu sobre arritmias cardíacas e falou sobre a eficácia de RF e crio, técnica que pode tornar a ablação da FA mais segura e rápida.
Cardiointensivismo foi o tópico abordado por Marianna Deway Andrade, Coordenadora do Serviço de Cardiologia do Hospital da Bahia. Ela citou dois principais estudos, Arrest Trial e ECLs Shock Trial com os principais do ano de 2023. Um dos achados das pesquisas é que pacientes com parada cardíaca extra hospitalar podem ir par um centro próximo que terá praticamente o mesmo desfecho do que uma clínica mais equipada.
Paulo Ricardo Avancini Caramori, presidente da CECon, falou sobre cardiologia intervencionista e ressaltou que é importante aos médicos entenderem as habilidades das válvulas porque estudos mostraram que essas estão mostrando serem vantajosas e com boa durabilidade.
Por fim, o Sergio Manuel Kaiser, Mestre em Cardiologia da PUC-RJ, falou sobre aterosclerose e citou dois estudos: Clear- Outcomes e Ocean Dose Extension. Para ele, o futuro está no RNA Inibidor da Lipoproteína A (Opasiran) e o Muvalaplin para reduzir LPA de forma oral.