Mortalidade por doenças cardiovasculares: Análise comparativa entre populações médicas e não médicas
30/06/2022, 10:22 • Atualizado em 21/12/2023, 17:30
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Ser médico, homem e ter mais de 60 anos representa maior chance de morte por doenças cardiovasculares em comparação com não médicos
A doença cardiovascular é a principal causa de morte no mundo, inclusive entre os médicos. As peculiaridades profissionais aumentam o risco cardiovascular nessa população, tornando relevante a análise da mortalidade entre a população médica e a população não médica. Um estudo presente na edição de julho/agosto da revista International Journal of Cardiovascular Sciences (IJCS), disponível a partir do dia 7/7, comparou o coeficiente de mortalidade por doenças cardiovasculares entre a população médica e não médica no Brasil, analisando o perfil epidemiológico e as principais causas de óbitos.
Trata-se de uma pesquisa de série temporal com dados obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Conselho Federal de Medicina (CFM) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2014 a 2018. As variáveis faixa etária, sexo, raça, ocupação e doenças cardiovasculares que causaram a morte foram avaliadas.
O artigo concluiu que, no Brasil, a mortalidade por doenças cardiovasculares foi mais prevalente em idosos brancos do sexo masculino e causada principalmente por infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral. Ser médico, homem e ter mais de 60 anos representa maior chance de morte por doenças cardiovasculares em comparação com não médicos.
Leia o artigo na íntegra na revista IJCS, edição de julho/agosto de 2022. Acesse: https://ijcscardiol.org/article/mortality-from-cardiovascular-diseases-a-comparative-analysis-between-the-medical-and-non-medical-populations-in-brazil/