A SBC realizou, no dia 22 de junho, um encontro com os representantes de seus Departamentos Especializados. A iniciativa, que já ocorreu com as Estaduais em abril deste ano, faz parte de um conjunto de ações com o intuito de acolher, fortalecer as relações, aprimorar a comunicação, além de promover o debate dos desafios de gestão e apresentar um plano de desenvolvimento do associativismo em prol da saúde cardiovascular no país.

A reunião, liderada pelo Coordenador do Comitê de Departamentos e Sociedades Estaduais, Ricardo Pavanello, foi bastante participativa, sendo unânime o sentimento de acolhimento. Isso reforça a importância de manter iniciativas como essa para o fortalecimento e posicionamento da SBC, tanto no aprimoramento científico como nas ações de políticas públicas de saúde. ““Esse alinhamento com foco em projetos institucionais, e não pessoais, é estratégico para o fortalecimento da cardiologia como um todo “ afirmou Pavanello na abertura da reunião.

Outro ponto bastante explorado na reunião foi o resultado do Encontro de Departamentos, realizado em abril, cuja avaliação foi bastante positiva e traz perspectivas promissoras para as novas edições, conforme afirmou Henrique Patrus, membro do Comitê de Departamentos e Sociedades Estaduais durante a explanação.

Uma área que tem se desenvolvido dentro da SBC são as pautas de advocacy para políticas públicas. Por ser uma iniciativa nova, entende-se que essa agenda precisa ser construída com a participação dos Departamentos, os quais, dentro de suas áreas de especialidade, conseguem ter uma sensibilidade para temas mais urgentes.  

A construção de um Programa de Prevenção Primordial também foi incluída na agenda do Fórum, sendo que a integração dos Departamentos é uma das principais estratégias para manter a representatividade nas ações da SBC. O novo projeto, que está em fase de desenvolvimento, fará parte da agenda da Sociedade como uma ferramenta nacional para a mudança do cenário da doença cardiovascular no país. Além disso, o programa levantará dados que serão a base para uma contribuição ainda maior na construção de políticas públicas com foco na redução de mortes por doenças cardiovasculares. “Precisamos de ações institucionais mais robustas, que gerem dados e que sejam efetivas na mudança que esperamos enquanto Sociedade para jovens e adolescentes na promoção de saúde e prevenção cardiovascular”, finaliza João Fernando Monteiro Ferreira, Coordenador do Comitê de Pesquisa e Inovação da SBC.