Dia Mundial do AVC
14/10/2024, 15:54 • Atualizado em 14/10/2024, 15:54
Compartilhar
As doenças cardiovasculares (DCVs) ainda são responsáveis por quase um terço das mortes no Brasil, impactando especialmente as populações mais pobres, que enfrentam dificuldades no acesso a cuidados de saúde de qualidade. Fatores de risco como hipertensão, colesterol elevado, diabetes e obesidade contribuem significativamente para o aumento das complicações cardíacas.
Entre as complicações mais graves relacionadas às DCVs, o AVC se destaca como uma das principais causas de morte. Nos últimos anos, novas evidências geradas no país têm ajudado a compreender melhor a carga do AVC. Além disso, a análise das estatísticas marca um avanço no desenvolvimento de cuidados baseados em evidências.
O relatório do “Estatística Cardiovascular 2023” traz alguns panoramas importantes sobre os principais estudos e dados do país. E o que mais impressiona, infelizmente, é que o paciente ainda desconhece sintomas e ações necessárias para agir em um momento de emergência.
Esses dados são reforçados por números alarmantes em relação à mortalidade e aos custos hospitalares. Em 2021, a taxa de mortalidade padronizada por idade para AVC isquêmico foi de 31,7 por 100 mil habitantes. Além disso, os custos de hospitalizações por AVC, ajustados pela inflação entre 2008 e 2021, totalizaram cerca de 1,2 bilhão de dólares.
O dia 29 de outubro é dedicado à conscientização sobre o AVC no Brasil. Sociedades médicas, o governo, instituições e profissionais de saúde precisam trabalhar juntos para aumentar a conscientização sobre essa que é uma das maiores causas de morte e incapacidade no mundo.
Ele pode ocorrer em qualquer pessoa, independentemente da idade, afetando não apenas os sobreviventes, mas também suas famílias, amigos e a comunidade. É essencial educar os pacientes sobre comportamentos que reduzem o risco de AVC, considerar o histórico familiar e reforçar a adesão ao tratamento como pilar da prevenção.
A SBC tem trabalhado em parceria com o governo para implementar políticas públicas que reduzam a mortalidade por doenças cardiovasculares, além de garantir um acesso mais eficiente a exames e tratamentos adequados. Acesse nossos canais e compartilhe as dicas com seus pacientes.