A SBC se prepara para entrar no mês de alerta para a Insuficiência Cardíaca
A SBC se prepara para entrar no mês de alerta para a Insuficiência Cardíaca

03/07/2024, 15:04 • Atualizado em 03/07/2024, 15:04

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A insuficiência cardíaca (IC), considerada uma síndrome que afeta o músculo cardíaco, impede que o coração bombeie o sangue de maneira eficiente. Esta condição, com alta taxa de mortalidade, enfraquece o músculo cardíaco e apresenta uma elevada incidência de reinternação, afetando aproximadamente 2% da população mundial.

Nos últimos anos, dados do sistema de informação do Ministério da Saúde, baseados em hospitais públicos do SUS (Sistema Único de Saúde), revelam que a taxa de mortalidade por IC aumentou em 11%. “Em relação às estatísticas, o Brasil segue as tendências mundiais. No entanto, uma diferença importante em nosso país é a alta prevalência da insuficiência cardíaca causada pela doença de Chagas, especialmente nas regiões Norte e Nordeste”, destaca a médica Lidia Ana Zytynski Moura, Presidente do Departamento de Insuficiência Cardíaca da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DEIC/SBC).

Um levantamento realizado com dados dos Arquivos Brasileiros de Cardiologia, da SBC, aponta que, entre 2018 e 2021, houve 80 mil mortes e 1,4 bilhões de reais gastos em hospitalizações. A taxa de mortalidade desses pacientes dentro do hospital é de 12,8%, três vezes maior que a encontrada em estudos norte-americanos e europeus. Quase 50% dos pacientes internados por Insuficiência Cardíaca no país são readmitidos em até seis meses após a alta. Em 40% dos casos, o retorno tem razões evitáveis, como interrupção do uso de medicamentos e dieta com excesso de sódio (sal).

“A insuficiência cardíaca tem um custo altíssimo aos cofres públicos. Ela impacta significativamente em termos de custo, porque é uma doença que demanda muita medicação e internação, devido à alta frequência de reinternações. O risco de reinternação oscila em torno de 20% nos primeiros 30 dias”, ressalta Lidia.

Metade dos brasileiros com IC abandona as medicações recomendadas ainda no primeiro ano após uma situação de alerta, como uma internação. A conclusão é do primeiro Registro Brasileiro de Insuficiência Cardíaca (Breathe), que analisou dados de 3 mil pacientes em um estudo que traça o perfil de quem vive com a doença.

Como reforço à data e visando a promoção de saúde, as Redes do Coração, estarão focadas em trazer para o paciente informações voltadas à prevenção e cuidados cardiovasculares com foco na IC. Além dessas atividades, a SBC recentemente promoveu um conteúdo bastante rico sobre as situações especiais da prática clínica da insuficiência cardíaca na sua série de webinars. O conteúdo pode ser acessado no link

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