Falando de Coração: mês de conscientização da Cardiopatia Congênita
21/02/2024, 20:30 • Atualizado em 21/02/2024, 20:30
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SBC e seu Departamento de Cardiopatias Congênitas e Cardiologia Pediátrica reforçam a importância do diagnóstico precoce das doenças cardíacas congênitas, que estão entre as principais causas de mortes de recém-nascidos
A Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e o seu Departamento de Cardiopatias Congênitas e Cardiologia Pediátrica (DCC-CP) estão promovendo, durante todo o mês de junho, a campanha “Falando de Coração” para conscientizar e reforçar a importância do diagnóstico precoce das cardiopatias congênitas, grupo de doenças que figura como a terceira principal causa de mortalidade neonatal sendo que o diagnóstico precoce possibilita a instituição da terapêutica mais adequado para cada grupo de cardiopatia, permitindo maior chance de sobrevivência destas crianças!
Nos canais de comunicação sobre prevenção, voltados para o público leigo, a SBC e o DCC-CP trazem informações completas sobre as doenças cardíacas congênitas e este ano a campanha ganhou um apoio bastante especial: a cantora Sandy gravou uma mensagem de apoio à causa veiculado nas redes sociais @coracao.sbc, alertando a população.
“O mês de junho é o mês do amor, mas é também o mês da conscientização da cardiopatia congênita e merece muita reflexão porque é uma das principais causas de morte de recém-nascidos”, disse Sandy. Assista ao vídeo completo aqui: https://www.instagram.com/p/Ceo1pFvju6b/.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima 1% de incidência de cardiopatias congênitas, dado aceito para os países latino-americanos. Assim, no Brasil, preveem-se cerca de 28.846 novos casos de cardiopatias congênitas ao ano. Contudo, as notificações relacionadas às malformações congênitas do aparelho circulatório, no Sistema Único de Saúde (SUS) e na saúde suplementar, indicam a incidência de 0,06%, ou seja, aproximadamente 1.680 casos por ano, refletindo que o número real ainda é desconhecido, possivelmente porque não há notificação por falta do diagnóstico pós natal!
O Ministério da Saúde atesta que o acompanhamento médico no pré-natal é importante para o diagnóstico, caso existam fatores que levantem a suspeita clínica de problemas cardíacos-fetais. O ultrassom morfológico e ame obrigatório no pré-natal, pode suspeitar de anormalidades na formação do coração, devendo esta gestante ser encaminhada para realização de Ecocardiografia Fetal. Nos bebês que nascem sem diagnóstico, a instituição do teste de coraçãozinho feito antes da alta hospitalar, entre 24 e 48 horas tem contribuído significativamente para ampliar o diagnóstico pós natal!
Para mais informações sobre cardiopatias congênitas, causas, tratamento e complicações, acesse: https://www.coracao.org.br/doencas-cardiacas-congenitas.